Os setores mais relevantes do mercado já presenciaram, em algum momento, a rápida expansão de seu mercado. Porém, as falhas na definição do negócio, que focavam mais no produto que no cliente, levou muitas empresas a falência.
Em geral, há uma linha de raciocínio, que embora equivocada, é permeada entre as empresas, cujos mercados estão agitados. Tais como: a crença de que o crescimento populacional garantiria o desenvolvimento da empresa; que os produtos substitutos não tomarão o mercado ; e que a produção em massa resolvera todos os problemas de custo e vantagem competitiva.
Essa dificuldade em definir o negócio, focando o produto e não o cliente, afetou a indústria cinematográfica, que quase deixou de existir com o surgimento dos canais de TV. Pois, julgavam que seu ramo era a produção de filmes, quando, de fato, era o entretenimento. Com isso, teve que se reinventar para poder sobreviver.
Outro setor que acabou sofrendo, por limitar seu campo de atuação, foi o de transporte ferroviário. Com o surgimento do carro e do avião, o transporte de carga e pessoas passou para seus domínios. O que fez com que o setor ferroviário amargasse prejuízos históricos.
Um mercado que, segundo especialistas, passará por dificuldade será o petroquímico, que, há décadas, não para de estocar bilhões de barris de petróleo, na esperança de que não há substituto que o ameace. Ou seja, mais uma que foca o que produz em vez de dar ênfase às necessidades do consumidor.
Porém, já há pesquisas avançadas que testam motores que funcionam a bateria, para carregar é só trocar a pilha, que é de longa duração. Pois, o consumidor quer, na verdade, é se locomover com seu carro, independente da tecnologia que é utilizada. Eles - os consumidores - querem mais praticidade, e não ficarem parando constantemente em postos para abastecerem.
Uma das grandes falhas dos executivos, na era pós-Taylor, é o exagerado foco no produto e nas formas de produção. Pois, produzindo em massa é possível baixar o custo de produção e, consequentemente, o preço do produto. Além disso, através desse pensamento míope, de que o aperfeiçoamento do produto é suficiente. Um exemplo de que isso nem sempre funciona é a indústria do chicote de carroça, não adiantaria aperfeiçoar o produto e produzi-lo em massa, para oferecer um preço mais competitivo, após a “explosão” das vendas de carro.
Para sobreviver as organizações precisão adequar-se às exigências do mercado o mais rápido possível. Não focando no produto, mas na satisfação do cliente. Assim estarão mais receptivos às inovações, por mais que o mercado pareça ser perpetuamente prospero.
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