terça-feira, 23 de agosto de 2016

Teoria dos Dois Fatores de Herzberg


A teoria dos dois fatores foi desenvolvida por Frederick Herzberg. Tal teoria foi embasada em entrevistas realizadas com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh. O objetivo era identificar os fatores as causavam da satisfação ou insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para tanto, indagou os entrevistados sobre o que os agradava ou não nas empresas em que trabalhavam. Para Herzberg, havia dois fatores que direcionavam o comportamento dos trabalhadores: os higiênicos e os motivacionais.
Os fatores higiênicos influenciam insatisfação, ou seja, tem capacidade, se forem desfavoráveis, de causar o desprazer dos funcionários. Na contra partida, caso sejam positivos, não fazem brotar o contentamento dos mesmos. Entre esses fatores estão: normas da empresa, segurança, supervisão, relacionamento com o chefe e com os colegas, condições de trabalho, salário, esses apenas evitavam a insatisfação, porém não provocavam satisfação nos trabalhadores.
A organização que se adeque a tais condições não criará, necessariamente, um ambiente motivador. Embora possa criar um ambiente de equilíbrio interno. Para Herzberg, a tarefa dos gestores seria remover os fatores higiênicos que criam insatisfação.
Já os fatores motivacionais (também chamados de intrínsecos) estão relacionados ao conteúdo do cargo, ou seja, ao desempenho das funções na organização. Esses fatores definem se um trabalho é fascinante e satisfatório. De acordo com Herzberg, a presença desses fatores causa satisfação, entretanto, sua ausência não causa, necessariamente, insatisfação. Entre as características dos fatores motivacionais estão: conquistas, reconhecimento, realização, responsabilidades, avançar na carreira, crescimento pessoal.

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Figura 2. teoria dos dois fatores.
Para serem motivadores eficientes, os gestores devem saber que tipo de comportamentos querem motivar nas pessoas. Mesmo que pessoas produtivas pareçam executar um número aparentemente ilimitado de coisas, a maioria das atividades mais relevantes podem ser agrupadas em cinco categorias gerais. A empresa deve motivar as pessoas a: fazer parte da organização; permanecer na organização; comparecer ao trabalho regularmente, ter bom desempenho; e por fim, a cidadania.
Criando assim a Teoria Bifatorial ou Teoria dos Dois Fatores, com intuito de explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho.
Para Herzberg, o reverso da satisfação não é a insatisfação, como geralmente se acreditava. A exclusão dos aspectos de insatisfação de uma tarefa não, necessariamente, a torna satisfatória. Herzberg propôs que suas descobertas indicavam a existência de um duplo continuum: o contrário da ‘satisfação’ é ‘não satisfação’, e o oposto de ‘insatisfação’ é ‘não insatisfação’.

Figura 2 - duplo continuum
De acordo com Herzberg, a direção da organização não deve empenhar-se apenas em diminuir os fatores desmotivacionais, mas também em desenvolver os fatores motivacionais, caso queira que a sua equipe produza com todo o potencial.
De olho nos concursos
(FCC/ARCE/Analista reg./2006) Para herzberg, as pessoas têm categorias diferentes de necessidades. Política e administração, relações interpessoais e segurança são denominados fatores:
  1. sociais;
  2. motivadores;
  3. fisiológicos;
  4. de higiene;
  5. de estima.
Resposta: Os fatores higiênicos influenciam insatisfação, ou seja, tem capacidade, se forem desfavoráveis, de causar o desprazer dos funcionários. Na contra partida, caso sejam positivos, não fazem brotar o contentamento dos mesmos. Entre esses fatores estão: normas da empresa, segurança, supervisão, relacionamento com o chefe e com os colegas, condições de trabalho, salário… Resposta D.

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